Dia do Irmão

Notícia no facebook: dia 5 de setembro é Dia do Irmão. Conhecimento adquirido e registrado! Então… vamos explorar a ideia sobre ser irmão e ter irmão.

Consta no dicionário. “Irmão: aquele que é filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só filho do mesmo pai ou só filho da mesma mãe, biológica ou adotiva. Pode-se chamar de irmão também aquele que se tem laço forte de amizade, tendo o mesmo significado de amigo.”

Como será que uma pessoa se sente depois de saber que terá um irmão? Eu não sei por que sou filha caçula. Talvez deva perguntar aos meus irmãos!

Sabemos que é difícil prever com certeza como o “irmão invasor” acaba sendo recebido. E é com a chegada de uma criança na família que a rotina começa a se modificar, começando pelas nomenclaturas. Era filho único e virou o primogênito. Era a caçula e virou a filha do meio (famoso sanduíche). Com nomes especiais ou não, uma coisa é certa: a sociedade rotulou-os de irmãos.

Ter irmão ou ser irmão nos leva a sentimentos ambíguos: ciúmes, carinho e raiva, alegria e tristeza, crescimento e regressão, entusiasmo e aborrecimento…

Não existe ser de qualquer irmandade que não teve que aprender a conviver e a compartilhar. Essa tarefa, em algum momento da vida, com certeza, qualquer irmão foi convocado a experimentar.

Diferenças, ciúmes, brigas, fazem parte da rotina de quem tem irmãos, principalmente na infância. Aos poucos essa vinculação vai se fortalecendo e, geralmente, a amizade verdadeira supera qualquer desavença.

É legal pensar que mesmo sem sair de casa, essa pessoa que você chama de irmão e que habita o quarto ao lado ou que você divide seu espaço com ele, torna-se seu conselheiro, seu confidente, seu cúmplice. E nessa relação, tão recheada de emoção, cuidado e cumplicidade, que você percebe a importância de se ter e de ser irmão.

É importante que irmãos se percebam importantes uns na vida dos outros e os pais precisam ter em mente que é tarefa deles colaborar nessa sintonia, por meio de exemplos, ações e valores transmitidos de geração a geração.

Se não é filho único, que pessoa não tem recordações vividas com o irmão? Basta acionar a memória e resgatar as conversas durante o trajeto casa/ escola, as risadas divertidas, os almoços de domingo, as brincadeiras repartidas, as broncas recebidas, as paixões despertadas, os bens divididos, a sobremesa saboreada, a viagem realizada, o aniversário comemorado, a lágrima enxugada, a parceria estabelecida…

Irmãos…

Precisa de ajuda na Educação? Podemos te auxiliar!

    Thais Bechara

    Meu nome é Thaís Bechara. Sou professora, pedagoga, mãe, psicopedagoga e orientadora educacional (exatamente nessa ordem). Com sólida experiência na área da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sempre atuei em colégios de grande porte e de destaque no mercado.

    Sou graduada em Pedagogia (Orientação Educacional e Administração escolar), com Curso de Especialização em Psicopedagogia (“lato sensu”) pela PUC-SP- área institucional.

    Mais sobre o autor